O ano de 2019 se aproxima, mas na política iguaçuana já podemos dizer que estamos em 2020. Todas as atenções agora estão voltadas para a sucessão de Rogério Lisboa na cadeira de Prefeito de Nova Iguaçu. E muitos são os cotados para a disputa, além do próprio prefeito que tentará reeleger-se.
Dr. Fernando Gonçalves, Dr. Luizinho, Felipe Bornier, Rosangela Gomes, Fernando Muguet, Adriano Naval, Delegado Carlos Augusto, Anderson Moraes, Raquel Stasiaki e Ferreirinha são alguns dos nomes que já circulam pelas conversas dos bastidores políticos da cidade.
Mas até agosto de 2020, quando as chapas serão registradas, muito há que se definir e negociar dentro dos partidos e dos grupos políticos. São os casos, por exemplo, do bloco PC do B/PT, do grupo do ex-prefeito Nelson Bornier e do PSL de Jair Bolsonaro.
O bloco de extrema-esquerda formado por PT e PC do B compôs na última eleição com o atual Prefeito Rogério Lisboa e ainda está no governo. Carlos Ferreira, o Ferreirinha, foi eleito vice-prefeito com Rogério e ocupou a Secretaria de Finanças até sair pra candidatar-se a deputado estadual, disputa na qual saiu derrotado. Ferreirinha trocou o PT pelo PC do B, mas isso não muda muita coisa, pois os dois partidos caminham juntos habitualmente. A novidade é o espectro do ex-prefeito Lindbergh Farias, derrotado fragorosamente nas urnas em 2018 e que vagará pela política buscando um espaço para ocupar. E se o ex-prefeito resolver se candidatar a Prefeito em 2020? Eis a dúvida que atormenta o bloco vermelho iguaçuano.
Nelson Bornier e seu filho Felipe não venceram a eleição para a Câmara dos Deputados. Grande parte da base de apoio de Bornier na cidade migrou para o deputado federal eleito Doutor Luizinho, um dos deputados federais eleitos mais bem votados do estado. Além disso, o ex-prefeito tem problemas na Justiça que afetam sua elegibilidade. Embora sempre tenha rejeitado a ideia de ver seu filho concorrendo à cadeira de prefeito, talvez não exista outro caminho para o clã Bornier que não seja apostar em Felipe, que até lá ocupará o cargo de Secretário Estadual de Esportes, Lazer e Juventude do Governo Wilson Witzel.
Já no partido do presidente eleito Jair Bolsonaro há diversos nomes em alta. O deputado mais votado do estado do Rio, Helio Bolsonaro é iguaçuano, mas não se sabe se ele pretende ser candidato. A suplente de deputada federal, Raquel Stasiaki, empresária na cidade e muito bem votada em Nova Iguaçu, é um nome que surge, assim como o do deputado estadual eleito, Anderson Moraes, filho da ex-vereadora Margareth Moraes, falecida esse ano. Porém, o controle do partido na cidade foi confiado por Bolsonaro ao ex-deputado federal Fernando Gonçalves, que pretende ser candidato e é muito próximo ao presidente eleito.
Outros nomes também prometem influenciar bastante no tabuleiro político da sucessão. O ativista Adriano Naval pretender estrear na política pleiteando o cargo de prefeito. O empresário Fernandinho Muguet e o deputado estadual eleito Delegado Carlos Augusto são dois nomes cotados por seus partidos. Outra liderança influente que pode pleitear o cargo é a deputada federal do bispo Edir Macedo na cidade, Rosângela Gomes, que terminou em quarto lugar na disputa de 2016.
Além de distante, claro que haverá desgaste enorme do presidente e seus aliados, pois a decepção é eminente. Mal tomando posse e denúncias de corrupção na família.
Tudo bem que ja há uma expectativa para sucessão municipal pois ainda é cedo para tal, mas vejo que a renovação é necessária,devemos colocar um novato pois os políticos profissional não corresponderam a oportunidade que lhes foram depositadas. Renovação urgente.